Fotografar é escrever com a luz, eis porquê é tão necessário se pensar na iluminação de um espaço – o cuidado com ela irá variar conforme o objetivo esperado, seja para o projeto arquitetônico, seja para as fotos de divulgação. Em se tratando de fotografia de interiores as luzes devem estar dispostas de modo que os objetos fiquem com a tonalidade o mais natural possível e para que isso ocorra há alguns cuidados que podem ser tomados. Elencamos 5 tópicos para te ajudar com isso:

 

1. Como desfrutar de uma iluminação natural?

O horário e o clima são os principais cuidados que devem ser tomados ao agendar uma sessão pois estão diretamente relacionados à incidência do sol.  As imagens podem adquirir um tom muito escuro (quando há ausência de luz) ou estourado (quando há incidência de muita luz). O melhor horário para a fotografia de arquitetura, em especial de áreas externas, é durante a chamada “golden hour” que acontece logo após o amanhecer e também antes do anoitecer, durante esses períodos a luz se encontra mais amena, suavizando o espaço além de proporcionar um brilho que o evidenciará. Na impossibilidade de fotografar nestes horários, abrir ou fechar janelas e portas podem auxiliar na iluminação e contraste do ambiente.

 

2. Atenção às sombras

Uma das características das luzes chamadas duras é a presença de contornos e sombras nítidas, elas podem afetar a fotografia de interiores e exigem maior atenção do fotógrafo e produtor. Quando há a incidência desse tipo de luz é possível utilizar difusores ou, dependendo do espaço, utilizar as cortinas para a dispersar a luz e amenizar sua invasão no ambiente. No caso de luzes suaves as sombras não irão ser tão marcadas, dando à transição um efeito mais agradável, o cuidado nesta situação varia de acordo com a intenção do cliente.

3. Aproveite as luminárias do ambiente

Utilizar essas fontes de luz auxiliares na fotografia de interiores é um modo de destacar alguns pontos do ambiente e valorizar o projeto luminotécnico como um todo. Seja uma arandela, um pendente ou um spot, luminárias são ótimas formas de completar a luz no ambiente e, dependendo do projeto, conferir estilo ao espaço e as fotos.

 

4. Quando usar o flash?

O flash é uma luz auxiliar e deve ser utilizado com sabedoria. Caso seja usado livremente, ele projetará uma luz dura e, como dito acima, isso produz sombras muito nítidas. Seu uso é recomendado em casos específicos como espaços não iluminados completamente ou para equilibrar a luz do sol evitando zonas escuras de contraluz. Para a fotografia de interiores o flash pode ser rebatido em espaços com tons claros (como a parede ou teto), isso junto a manipulação pode auxiliar na distribuição da claridade no ambiente.

 

5. A fidelidade das cores é essencial

Uma foto é o recorte do real, ao se pensar na divulgação de um projeto a ideia de representação objetiva é automática, fotos em que as cores estejam alteradas em demasia podem sugerir uma aparência artificial e desagradar ao cliente. A edição pode corrigir necessidades pontuais, porém a intervenção em demasia pode prejudicar a imagem e, por conseguinte a divulgação. Considerando os elementos apontados que interferem na iluminação é possível capturar o ambiente e seus detalhes com precisão e fidelidade.

É importante ressaltar a necessidade de se contratar um profissional com um bom portfólio em fotografia de interiores e que possua experiências equivalentes ao interesse esperado para a retratação do projeto finalizado.

Tem alguma dúvida? Já utilizou alguma dessas dicas? Conte nos comentários!

>> As fotos utilizadas nesse post foram feitas em parceria com o site Histórias de Casa